eu.
Mais do que me quero a mim, sinto uma vontade imensa de tentar agarrar a cara, a voz e a personalidade de um outro alguém.
Luto para encontrar um novo eu, num novo lugar; uma nova estrada, que me leve a uma nova cara.
Não sou inteiro.
Há sempre aquela mágoa de me faltar um pedaço e de não o conseguir encontrar em mim. Aquela obsessão doentia em querer ser quem nunca vou poder ser.
Os meus ossos tremem ao peso das vidas que não viverei.