Ligaste-me de manhã. A minha voz de sono, a tua voz de contador de viagens. Depois da chamada cair, vim ao computador. Instintivamente, vim a este espaço que é teu (não lhe quero chamar blog). Sentei-me na cadeira, pus as pernas em cima da mesa, fechei os olhos, e, pela primeira vez, deixei o tempo passar e escutei todas as tuas músicas. O verde, o céu, as nuvens na janela e o relógio, o ecrã, a cadeira, o som, o candeeiro, os quadros na parede, os papéis pousadas em cima da mesa, os livros espalhados no chão, o Kurt, o Jack, fazem-me companhia. E tu, tu és o que estás mais perto e mais me acompanha aqui. Até ao teu regresso, irmão.