Respirar.
Preciso de alguém que abrande o meu mundo.
Perco toda a formalidade do meu discurso, neste ritmo controlador dos ponteiros que rodam e rodam e rodam, tic, tac, tic, tac, até não conseguir aguentar mais esse bater.
Perco os adjectivos, os substantivos, as metáforas e os versos escondem-se no inverso daquilo que eu canto, em verso.
Estou cansado, profundamente cansado, de respirar.