Do Homem.
Daquilo que me tornei, morreu, hoje, um dos cúmplices dessa metamorfose implícita.
Morreu um homem sem duplicado.
Um homem que me ensinou a falar de novo, a escrever de novo.
Morreu, deixando a marca, lembrando-nos que um homem é aquilo que o faz homem e que a imortalidade só se consegue, quando deixamos cá aquilo que conseguimos alcançar, enquanto vivemos, aquilo que criamos, que fazemos.
Os génios, fazem-se, pela boca dos plebeus, depois da morte, mas, este homem, sendo mais Homem que génio, deixou o seu legado, a sua obra, as suas palavras.
E, às páginas tantas, disse que o único propósito da vida, era a morte.
O Mundo ficou um lugar mais pobre.