Lixo em forma de palavras:
"Mexo-me mal e sem jeito,
Levo uma vida a direito."
Este veículo empoeirado, com cores boémias e garridas, leva-me a sítios onde eu não quero ir: sítios onde há pessoas.
Contorço-me no banco do autocarro, tentando arranjar maneira de apaziguar, tanto a dor de espírito, como a dor da carne, enquanto me tento abstrair do resto.
Aborrece-me esta monotonia, que faz completo juz ao seu nome e nem um dia se interrompe.
Um dia destes paro de respirar e descanso em paz.