Saio como entrei na cama.
Necessidade é comer e beber, e outras serão mijar e cagar, não é escrever. Eu não como palavras nem cago versos, nem respiro rimas nem bebo eufemismos.
O que vós sóis são uns grandessíssimos pedaços amorfos de literatura mal temperada, bocados avulsos de escritos melodramáticos assinados por nomes anglo-saxónicos que só ficam bem em enredos de filmes noir de série B.
Não me espantava que ao irem dormir, um pouco antes se ajoelhassem na beira da cama e rezassem ao corrector e aos sinónimos do Microsoft Word.
Está a bastardizar-se o bom uso da palavra. Ah, mas quem és tu para falar? Um cidadão preocupado.