Z
Dites-moi, Amélie,
Como é que posso sentir
A nostalgia
Das coisas
Que nunca vivi?
Há bocas que não se querem calar e gritos que, por serem silêncio, me rompem a alma como espigões de amargura.
Resta-me defenestrar o tempo, para que voe.
Não se recusa jamais uma pinguinha de veneno, vulgo bagaço, no café, nem um pedido de côdea de pão ou caneco de água fresca, nem um petit peu de converseta desconexa e desemparelhada para matar a solidão a um pobre de alma.