Quarta-feira, 11.05.11

Bucólico.

O vento quente a passar nas giestas lembra-me que vou morrer; apodrecer à fecundidade da terra.

publicado por Gualter Ego às 21:45 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Objecto quase.

Foge, foge, que aqui há coisas.

"Aqui há coisas!", dizem as letras negras cursivas, no fundo de amarelo sóbrio. Que presunção tamanha é a deste letreiro, que toma como certo haverem ali coisas. Aqui, digo, ali, acontece haver coisas, é o torcido verbete da palavra a esticar-se aos objectos. Se há coisas, e se por essas coisas haverem lhes chamemos objectos, e ocuparem um espaço, então há coisas, sim, da mesma maneira que eu não sou coisa e sou dúctil e maleável como um fio de cobre, sou um objecto quase.

Foge.

publicado por Gualter Ego às 21:38 | link do post | comentar
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