Domingo, 17.04.11

ps.

Talho e lapido, a cinzel e ponteiro, na pele nívea das carnaduras do meu ser, que quanto mais eu cave, mais escura se torna a alma, a ver se aprendo a lição e páro de errar e de estar descompassado com o Relógio das Coisas.

Estou atrasado para a vida. E a Morte? Está atrasada infinitamente?

publicado por Gualter Ego às 01:02 | link do post | comentar

16/17

O tocar negro do torpor seco,

Na carne a saltar de sangue,

E de vigor em plenos olhos e sorriso

(Por risos cortada,

E em risos desmanchada),

Baixou-me à terra,

Corpo e alma,

Apagou o lume,

Acalmou a calma,

E toda a luz se fez.

 

Cada corpo, cada tez,

Bate um, dois, é a tua vez;

Roda, vira 3,

Torço e rastejo,

Não me escondo,

Não me vês.

 

Fim triste,

E a pálpebra resiste.

publicado por Gualter Ego às 00:49 | link do post | comentar
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