Dois, sem chegar a um.
De uma mão quente,
De uma outra, à sua vez fria,
Reza esta história,
Escrita nos intervalos entorpecidos da memória.
Talvez dois,
Não seria apenas um,
Estaria pela metade;
Para dizer verdade,
Não sei se cheguei a contar,
Era tarde,
E a Lua deixou de te alumiar.
Chegou depois um olhar,
Outro,
Outro,
Sorrisos em passada lenta,
Brancura de dentes, aqui se acrescenta.
Chegou a vontada de dormir,
E a rua mandou-me fugir.