Consciência.
O corpo nu só assim o é, nu, por culpa da má conduta das vestes e da vaidade.
Navegar ao sabor da corrente,
Nas marés de tão triste e vazia gente:
Antes a morte,
Que tal sorte.
Minha tristeza é diferente,
Não deita lágrimas por quem mente.
Escreve no papel, em rima quente,
O que olha e não sente.
Toda esta frieza há-de matar,
Este corpo que teima em tardar,
O triste fado que lhe foi ditado,
Perecer, não parecendo conformado.
Antes a morte,
Que tal sorte.