Uma ilusão imutável, que é o saber.
Um gato só é feliz, se o for, porque não sabe que o é. Um homem é triste porque pensa. Um homem é triste porque sabe, ou acha que sabe, e, mesmo não sabendo ou se não souber, questiona aquilo que sabe, se alguma vez vier a saber alguma coisa, falando a língua do fatalismo ferrenho, elevando-se ao inexistente; à nulidade de uma ilusão imutável, a razão. Não reconheço que sou, de existir, nem em frente a um espelho, pois sons aleatoriamente dedilhados não são música só porque são ouvidos.
O inteiro não é a soma da partes. Curiosamente, eu sou a soma de muitas partes.