Por favor.
Quando saíres apaga a luz.
- Quero ir-me embora!
Isto sou eu a falar. Que utopia desesperante é querer ir embora.
Contradizendo a força do meu corpo, odiando-vos profundamente, amo-vos a todos, um a um, belos seres humanos que sois, defuntos na ignorância dos tempos que vão passando, varrendo tudo o que fica depois do Sol se pôr.
Enfim, quando o meu tempo chegar ao fim, for hora de morrer e dar-me de comer à terra, vão, novamente, ouvir-me falar.
Terá tudo sido uma farsa? Sorrirei, com toda a certeza, antes do meu último pestanejar.