Ego maximizado.
Sou a tua regra e a tua cura.
Sou uma excepção, és a minha doença.
És o calendário e os degraus e os ponteiros do relógio e o problema é que viver sem isto tudo é difícil.
És a erva molhada e a manhã fria.
E os olhos que acabaram de acordar e o cobertor que me devia aquecer, nestas noites longas e frias.
Sou o preto do teu branco: o cuspo no chão de madeira.
Sou o vazio, a liberdade, um rapaz de braços abertos e com frio nas orelhas.
Sou a minha própria sepultura; és a borboleta que pousa na lápide e descansa.
Todos morremos. Beijos, João.