Quarta-feira, 02.12.09

Ego maximizado.

Sou a tua regra e a tua cura.

Sou uma excepção, és a minha doença.

 

És o calendário e os degraus e os ponteiros do relógio e o problema é que viver sem isto tudo é difícil.

 

És a erva molhada e a manhã fria.

E os olhos que acabaram de acordar e o cobertor que me devia aquecer, nestas noites longas e frias.

 

Sou o preto do teu branco: o cuspo no chão de madeira.

Sou o vazio, a liberdade, um rapaz de braços abertos e com frio nas orelhas.

Sou a minha própria sepultura; és a borboleta que pousa na lápide e descansa.

 

Todos morremos. Beijos, João.

 

 

 

publicado por Gualter Ego às 21:29 | link do post | comentar

É verdade.

 

 

 

publicado por Gualter Ego às 21:25 | link do post | comentar

Molha-me, dá-me banho.

 

 

Amor, amor. Amor.

Cores, contrastes.

Sorrisos, narizes e orelhas.

 

Abre os olhos.

Beijo-te.

 

Liberta-me.

 

Molha-me, dá-me banho:

A vida é um banho.

Nós somos água quente.

publicado por Gualter Ego às 21:22 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Eu: tudo.

 

Hoje preciso de ti, preciso de mim.

Preciso de tocar-te uma música: tu sentada na sanita e eu sentado na banheira.

"Ecos de risos, sinfonias" de beijos.

 

publicado por Gualter Ego às 21:18 | link do post | comentar

A sociedade sem sentido.

 

 

Vamos procriar.

Quero ter filhos.

Vamos foder e manter a nossa raça viva.

AH!

publicado por Gualter Ego às 20:47 | link do post | comentar

A.

Abre o cu e cospe.

Senta-te nos meus dedos e roda.

Vem-te no meu olho.

Chupa-me os colhões.

 

Minha flor,

Amo-te.

publicado por Gualter Ego às 20:44 | link do post | comentar

Os homens morrem deitados.

 

Os homens morrem deitados
Eu morro em pé
Tu lanças os dados,
Eu perco a fé
 
A chuva fria,
Molha-me a pele quente
A manhã vazia,
perde-se no teu corpo ardente
 
És o cabelo no prato;
Água fria num banho de Inverno
És o som ingrato,
E o olhar paterno
 
Sou a lenha que crepita na fogueira
Sou derradeira aventura
Sou tudo e nada,
eterna queimadura.
 
Somos o caos por decifrar
Somos uma puta na beira da estrada
Somos a passa por dar,
somos a imagem parada.
 
O beijo por dar
A melodia encantada
A pele por tocar
A erva fumada.
 
 Há o céu, as estrelas,
Os sons e o mar
Eles e elas,
o par e o impar
 
Toco pra ti todo nu
Na floresta
És um pedaço de mim
O pedaço que resta

 

 

Não digas a ninguém,

 

Eu quero-te beijar.

publicado por Gualter Ego às 20:42 | link do post | comentar

#22 (Fim dos Números)

Os números são coisas que um filho da puta qualquer inventou para por ordem no mundo e nas páginas de um livro.

Esse filho da puta está a arder no Inferno.

 

As horas são inúteis e fazem-me perder o autocarro.

Os dias só fazem com que eu tenha mais sede.

Os anos fazem crescer pêlos onde não é suposto e fazem peso nos ombros.

 

O que faz bem à saúde é o caos.

 

"Ele tem mau hálito. Ela tem mau hálito, também."

 

As pautas franzem-me o sobrolho e as escadas cansam-me. O termómetro diz que eu tenho febre e eu tenho frio e calor e frio.

 

O sol já não brilha.

 

 

publicado por Gualter Ego às 20:23 | link do post | comentar

#21

Quando for grande quero ser um homem.

Uma fotocópia acéfala no plural, daquelas que picam o ponto de manhã e à tarde e rodam o calendário na mais perpétua das monotonias.

 

Quero fazer amor contigo, mas não digas a ninguém.

publicado por Gualter Ego às 20:16 | link do post | comentar | ver comentários (1)

#20

É o frio que corre os meus pêlos das pernas, é a minha pila que cresce quando vejo uma mulher nua, é a raiva que acorda quando se trocam olhares daqueles.

 

"Ó mãe, por que é que quando vejo uma mulher nua a minha pila cresce?"

 

Ó INGENUIDADE, DOCE INGENUIDADE que me eras tanto e foste embora.

publicado por Gualter Ego às 20:12 | link do post | comentar
origem

Follow me, e assim...

origem

links

arquivos

Dezembro 2009

D
S
T
Q
Q
S
S
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
22
23
24
25
26
28
31