Funerais.
Tocaram os sinos da aldeia,
Debaixo de uma chuva forte,
Tocada a vento.
Pairava um cheiro a desalento.
Foram dois toques de defunto,
Defunto macho, pelo jeito do eco dos sinos
E todos os velhos homens da aldeia pensaram assim:
- Quem terá sido o filho da puta sortudo
que se foi antes de mim?
- Que insolência,
Aposto que morreu só para fazer pirraça,
Assim eu vou ao funeral dele,
E ele não vem ao meu.