Zás.

Cospes o veneno do ódio,

E arrancas as farpas do dever

Com os dentes, podres de tanto roer.

E, de manhã, não se ouviu o galo cantar.

 

Não se ouviu o galo cantar,

Nem se viu o sol nascer:

Os olhos vazios e pálidos, brancos de defunto,

E os ouvidos cheios de nada e das ondas de som nenhum,

Encheram o quarto, a casa e o assunto.

publicado por Gualter Ego às 04:57 | link do post | comentar