Isto é outra canção.
Bebo o café que me deste p'rá mão,
Não me sabe a café, não sei, não.
Toda a gente aqui é feia,
Mete a mão na conversa alheia.
E eu, que sou pouco do que sei,
Sou conde do rancor, sou rei
Do amor,
Sou filho da terra,
Sou homem que que erra,
Sou igual a ti, tão alto como tu,
Não me queres assim?,
Beija o meu cu.
E depois,
É só nos os dois,
O mal-estar do vinho,
O nervoso miudinho,
E eu não te consigo agarrar a mão,
Não me faltes à razão,
Não creias, que só por estar assim,
Vou gostar menos de ti.
Aposto,
Que esta noite sonho contigo,
Cheiras ao que é bom e a perigo,
E tudo o que eu queria,
A minha mãe dizia,
Eras tu, era o teu calor,
Era o teu leito,
Minha face - teu peito,
Outra vida,
Bem bebida,
E tudo o que disseste,
Foi "Para mim morreste"
E eu morri ali, para ti
E prós demais,
E canto esta canção,
E ela é para ti,
Que me deixaste assim.
Desculpa não saber cuidar de ti,
Perdoa não saber falar por ti,
Lamento tudo o que eu tentei fazer mim,
Já que tudo o que sei, tudo o que eu tentei,
Foi por ti.