Dans une vie miseráble.
Chamemos-lhe
Uma aparição,
Que desceu por mim
A estranheza e a razão.
Até onde pegam
O quão longe peguem os meus dedos,
Não saberei se querei tocar,
Em mais que não sejam ansiosos medos.
E a chuva, que lá fora cai,
Sei eu bem que faz por cair.
E a tristeza, que cá dentro se arrasta,
É uma infeliz inspiração nefasta.
Que alguém me corte os dedos,
Que alguém me arranque a língua,
Impeçam-me de escrever tais enredos,
Que mais não seja por respeito a quem me pariu.