Dia mau.
No trivial quente chão que piso, caminhando, sentido o meu próprio peso puxar-me à terra, bate o sol que nada de novo alumia. Como é que eu posso ser mais que um, a soma de tantos, e alguns ser tão pouco?
Cada vez que o sol nasce, nada de novo ele alumia. E o meu brilho, opaco, ofuscado, perde-se na negra atracção da ignorância comum.
"É só mais um dia mau".