Os teus olhos.

O clamar doce

Dos teus olhos,

 - Vem,

Me dizem eles;

E eu vou,

Acorrentado,

Arrastando a face e a dignidade,

Pela terra,

Beijando tudo o que pisas,

E as carnes que cicatrizas.

 

Convidam-me,

Teus olhos,

Neles a entrar,

Como se fosse preceito para te amar,

Tais olhares que me lanças,

Como o miar das feras que amansas.

publicado por Gualter Ego às 23:25 | link do post | comentar | ver comentários (1)