Os teus olhos.
O clamar doce
Dos teus olhos,
- Vem,
Me dizem eles;
E eu vou,
Acorrentado,
Arrastando a face e a dignidade,
Pela terra,
Beijando tudo o que pisas,
E as carnes que cicatrizas.
Convidam-me,
Teus olhos,
Neles a entrar,
Como se fosse preceito para te amar,
Tais olhares que me lanças,
Como o miar das feras que amansas.