Rapsódia.

Divido-me por três, no espelho. Divido-me em dois, na carne. No credo e no espírito, entrego ao que é uno e trino aquilo que eu penso que será dele. Único e verdadeiro, sombrio distanciamento daquilo que me acham: se todos os dias me olham, nunca me vêem.

Ninguém sabe quem eu sou. Nem eu sei quem eu sou.

Às mulheres o que é delas; a mim os seus suores.

publicado por Gualter Ego às 01:30 | link do post | comentar