Como o teu eterno cigarro.

Pelo meu corpo conseguir segurar o teu, enquanto dançamos um slow, não significa que seja capaz de suportar o peso de um beijo teu. Algo, assim, imaculado, cristalino e intocável, não deve ser roubado, sem mais nem menos, pela libido em chamas, de um homem frágil, permanecendo poeta nos teus olhos, deixando de ser o fumo do cigarro que fumavas quando te sentias afligida; atira-me ao chão e pisa-me, como uma beata.

publicado por Gualter Ego às 16:08 | link do post | comentar